quinta-feira, 14 de julho de 2011

Quem quer casar com a Carochinha, que é vesga e coxinha e de vez em quando desmaia no chão da cozinha?...

Ora bom , aqui não diz quanto custa; diz só que as propostas para a compra do BPN só podem ser entregues até 20 de Julho. Faltam portanto 7 dias, a contar de hoje...
Em comunicado, diz o "Público", o BPN e a Caixa Geral de Depósitos esclarecem que, apesar do prazo para compra de acções terminar a 20 deste mês, se mantém o compromisso assumido pelo governo ,em termos de prazos de conclusão do processo. Esclarece-se, de caminho, que surgiram algumas dúvidas quanto ao termo do prazo para apresentação de propostas, depois de terem sido assinados vários memorandos com vários interessados , que estipulavam na prática datas diferentes para a apresentação de propostas...
Bom, ninguém disse que ia ser fácil.  Não deve ser de facto muito fácil vender um banco na situação financeira em que o BPN se encontra. Há-de ser quase como tentar vender um carro em segunda mão com fugas de óleo e os pneus carecas e o escape roto. Não é fácil... a menos que o comprador seja um mecânico amador ,que o queira para desmontar e vender aos bocados ,ou simplesmente para praticar a arte mecânica...
O "Público" sublinha entretanto que cabe ao Estado a decisão final sobre o comprador do BPN e que tem só até ao fim deste mês de Julho para o fazer... para se decidir a quem vende o banco...  de momento e pelo que se acaba de ler  o problema mais imediato é a questão das datas limite para apresentação de propostas; o que leva a supor que ainda não terão chegado muitas , ou, se calhar , as que chegaram são pouco interessantes. O jornal lembra que o BPN foi nacionalizado em 2008, no pico da crise financeira internacional (se bem que , do que se sabe, aqui no BPN talvez não se possa culpar exclusivamente a crise financeira internacional pelo desaire) e que  desde então está sob a gestão da Caixa Geral de Depósitos. À espera do comprador que tarda em aparecer.
Em último recurso e se até ao fim do mês ninguém apresentar uma proposta que valha a pena ,talvez se pudesse tentar uma coisa...
Vender o BPN, nem que seja a prestações, aos que o levaram à beira da falência. Esses pelo menos já conhecem os cantos à casa e  precisariam de menos tempo para recuperar a imagem e a liquidez da coisa em si.
Ou não! Ou para deixá-lo, ao BPN (Banco Pouco Negociável) falir de vez. Assim como assim, não seria a primeira, nem a última empresa a falir, em Portugal, nestes agitados dias que nos percorrem.
É triste, mas é a vida e melhores dias virão.

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