terça-feira, 6 de julho de 2010

a merda em si

Tem graça, o Eça, e a gente percebe a ideia e ainda hoje se ri...
Que os políticos são como as fraldas... devem ser mudados regularmente. Citei de cor.
É óbvio que o Eça não é ainda do tempo das fraldas descartáveis. No tempo do Eça, as fraldas eram de pano e lavavam-se para serem reutilizadas na função a que se destinavam - aparar a merda e o mijo da criança.
Ora, acontece  que é justamente aqui que começa, o erro  do Eça! Não falo das fraldas descartáveis, que isso já se viu que não havia no tempo d'Ele. Falo da merda em si! Quando compara as fraldas aos políticos, esquece o Eça que a merda que a fralda acolhe é de outrém, que não da própria. É merda de bébé, mas é merda na mesma e não foi a fralda quem a cagou... Isto é muito importante, porque, ao comparar a fralda com o político, Eça pode levar-nos a pensar que o político é o que apara e resolve a merda que outros fizeram, ou estão fazendo... O que os próprios gostariam que acreditássemos, mas que todos sabemos que não é verdade. E a verdade é que a merda, neste caso, é o próprio. Não só que a produz, como é igualmente , ele próprio, produto produzido. A merda em si.
A outra coisa em que o Eça falha, mas aqui, já vimos, não o podemos culpar por isso... actualmente e no caso das fraldas descartáveis, uma vez cagadas, vão para o lixo. No caso dos políticos, quando a merda já chega ao tecto do gabinete... vão cagar na ventoínha para outro lado... não para a "Privada", mas para o "Privado".
Hom'Eça !?...

Sem comentários:

Enviar um comentário