quarta-feira, 28 de julho de 2010

se fizerem mesmo questão de saber

Vem no Público que os Estados Unidos não sabem onde foi parar o dinheiro que era para a reconstrução do Iraque.
Chegou-se ontem a essa conclusão, depois de uma auditoria, que o Pentágono não é capaz de explicar como e onde gastou 96% dos 9 mil milhões de euros que recebeu para ajudar a reconstruir o país, após a invasão.
O dinheiro – lembra o Público - saíu de um fundo, criado em 2004 pela ONU, onde se reunia o lucro da exploração do petróleo e do gás natural iraquianos, mais os bens iraquianos congelados antes da invasão em 2003 e ainda de fundos que tinham sobrado do programa “petróleo por comida", ainda do tempo de Saddam Hussein.
Diz o jornal, que o Pentágono já respondeu, lembrando que não se pode dizer que o dinheiro desapareceu assim, sem mais nem menos.. o que se passa é que talvez o registo, que documenta a forma como o dinheiro foi gasto, possa ter sido arquivado em algum sítio que agora ninguém sabe onde... É isso. O mais certo mesmo é ter sido isso. O problema agora é que, se fizerem mesmo questão de saber onde e como o dinheiro foi gasto,,,, vai ser complicado. Diz o Pentágono que as tentativas de justificar o dinheiro em falta poderão exigir um grande esforço de pesquisa nos Arquivos.
Não deixa entretanto e também de ser curioso, que o dinheiro de que se fala, os tais 9 mil milhões, em euros, ser o produto da soma de vários factores e parcelas, todos eles provenientes de bens e riquezas extraídas do próprio país invadido... sejam o gás natural e o petróleo, sejam os bens confiscados, seja o que sobrou do tal programa, que pretendia amenizar o embargo económico a Bagdad, imposto pelo Ocidente...
Vá lá, que já se evoluiu alguma coisa... antes, o saque ia para os cofres dos conquistadores, agora é aplicado na reconstrução do território invadido.
Já é um progresso, ou quase.

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